9 de outubro de 2008

Tudo acontece...

Saí da piscóloga e decidi caminhar pelo bairro. Minha primeira conclusão foi de que não é lindo ver um que passa por uma cidade, principalmente aquele. Eu vi uma tentativa de urbanização destruindo a natureza. Não é lindo ver onde desemboca o esgoto.
Andei, entrei eu ruas onde sempre tive curiosidade de ver. 30 metros e rua sem saída. Conclui que lá não tem mistérios, ruas que me fazem procurar seu final durante dias.
Andei mais, entrei em ruas que nem sabia que existiam, deixei a conversa comigo mesma me levar. Conversei sobre o Rogério, pensei em como sou poética com ele. Pensei em faculdade, pensei nos amigos.
Chorei muito vendo minha vida e o mundo se fundindo na caminhada, o vento levava as palavras da minha boca.
Via coisas que aparentavam ser a natureza. Mas eram indícios dela, meros indício que logo atrás tinham mãos humanas.
Minha música foi o som do rio que passava ao lado. "Eu tô andando para tentar ver um rio e concluir que ele é poluído".
Mandava eu voltar e ir fazer tarefa, ser uma aluna como outra qualquer. Ser bege no meio dos pálidos. Ser... ninguém e ao mesmo tempo ser uma nada. Estudar, fazer faculdade e procurar um empreguinho que muita gente tem igual.
Cheguei a conclusão que não preciso de uma faculdade. Eu posso me empenhar, comprrar livros e estudá-los. Eu posso aprender sozinha. Para que eu preciso ser igual a todo mundo?
E o Rogério. Bom, o Rogério tem a vida dele. Eu admito que tenho medo dele não me escolher para fazer parte dela. Eu tenho medo do cara que eu amo... não ser o que vai ficar para sempre! Essa é a maior dificuldade que ao mesmo tempo que eu não sei enfrentar sozinha, eu não vejo alguém que consiga me ajudar. Nem mesmo eu mesma.

2 comentários:

And Yoshi disse...

=OO

se precisar de ajuda o And tá aqui! ^^

pra tudo o que precisar ^^

ótimo texto, mas senti uma certa tristeza nele...

beijos May!

(L) love you!

Mariana Guerra disse...

O texto é de um ano atrás.
Faz tempo que eu fui em psicólogo

;D