Há alguns anos eu sempre me arrependia das besteiras que eu falava. Eu dizia o que queria e nem sempre era o correto, mas eu nem me importava com isso. Me arrependia bastante de não fazer o suficiente do que eu queria, talvez fosse mais fácil ficar em casa vendo TV ao invés de ir passear.
Hoje eu me arrependo de não dizer sempre o que precisa ser dito, mesmo que o certo seja dizer. Me arrependo de não me expressar como fazia antes. Sinto uma angústia quando saio de casa apenas para fazer o gosto de alguém enquanto o que eu realmente queria é ver TV.
São momentos diferentes da minha vida. Arrependimentos completamente opostos. E eu me arrependo todos os dias por não saber o que fazer.
Texto para a revista Capricho.
18 de julho de 2009
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