Essa moda de hoje em dia de mudar pessoas de corpos me atingiu. Eu, uma garota de apenas 16 anos, fui parar, por vontade própria, no corpo do Marcelo. Ele, ou melhor, o novo eu, é um escritor de 40 e tantos anos, cadeirante. Decidi ver sua vida através de seu corpo por pura curiosidade. Como é ser um homem? Como é viver sentado em uma cadeira de rodas? Uma coisa dele eu já sabia, como é ser escritor, como passar nossos sentimentos para o papel.
Mas essa curiosidade foi só por um dia. As trocas permanentes de corpo não são permitidas ainda. Mas um dia no corpo de um adulto foi um pulo no tempo. Obrigações, trabalho e ainda ter uma vida, apesar de não ser a minha, o acordo com o Marcelo foi entrar totalmente em seu mundo. E eu vi tudo isso. O dia está acabando e o tempo acabou. Às vezes é tão melhor ser apenas uma garota de 16 anos. Jamais conseguiria ser tão corajosa quanto ele.
Texto para o site da Revista Capricho
Um comentário:
adorei o post. e às vezes é melhor a gente saber viver cada momento, por exemplo os seus 16 anos.
CONVITE
1º aniversário do Pirulito no Palito
A festa tem retrospectiva, selo do blog pra você, entrevista e lay de cara nova!
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Sofia
(http://pirulito-no-palito.blogspot.com/)
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